Como destruir toda a gordura da barriga
Um guia explicativo completo que fará com que você perca a temida gordura abdominal.
Com uma rápida busca na internet, você será capaz de encontrar diversos métodos que prometem a perda da gordura abdominal de forma “rápida e fácil”. Existem pílulas “milagrosas” capazes de reduzir os níveis de cortisol do organismo, existem também treinamentos que te ensinam a atingir a tão sonhada barriga tanquinho. A verdade, por incrível que pareça, é que não existe remédio ou exercício físico que possa reduzir a gordura abdominal (ao menos não existe nenhum estudo que possa comprovar isso).
Mas você não precisa desanimar agora, certamente ainda dá para livrar-se dessa gordura da barriga e vamos falar sobre isso neste artigo. Você entenderá mais sobre quais são os tipos de gordura, conhecidos na medicina como tecido adiposo, e também aprenderá sobre diferentes métodos para perder um pouco deste tecido.
Tipos de Gordura – Gordura branca e gordura marrom
São dois os tipos básicos de gordura: Branca e marrom. O tecido branco armazena energia para o corpo. 50 gramas deste tecido têm aproximadamente 300 kcal e possui receptores de insulina, entre outros.
A gordura marrom é algo muito bom para o corpo, pois ela é responsável pela produção de calor. Essa é a sua função, e é capaz disso pelo fato de ter um maior número de organelas que convertem substâncias em energia.
Gordura subcutânea e gordura visceral
Estes dois tipos de gordura se distribuem do corpo de duas formas: abaixo da pele (gordura subcutânea) e em volta dos órgãos (visceral). A gordura subcutânea permanece logo abaixo da pele (quando se encontra em excesso), o que faz com que a pele pareça um pouco mais “rechonchuda”.
Os homens possuem a tendência em armazenar esta gordura no abdômen, no peitoral e nos ombros, o que é chamado de “distribuição androide da gordura corporal”, o que pode fazer com que fiquem com aquela famosa “barriga de chopp”.
As mulheres, entretanto, tendem a armazenar gordura nos quadris e coxas, o que é conhecido como distribuição ginoide da gordura, que deixa aquela aparência de “pera”.
Em questões sociais, ter gordura subcutânea em excesso é visto como pouco atraente, por isso muitas pessoas fazem tudo para se livrar dela, contudo, uma alta quantidade desta gordura no corpo, por mais que não seja muito saudável, não representa nenhum risco adicional quando comparada com qualquer outra área do corpo.
A gordura visceral, por outro lado, é quase que completamente diferente da gordura subcutânea. Esta gordura “envolve” e faz uma espécie de amortecimento dos órgãos internos, protegendo-os de todos os choques inerentes a vida cotidiana de uma pessoa.
É cientificamente comprovado que o excesso de gordura visceral aumenta e muito o risco de pressão arterial alta, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, demências, alguns tipos de câncer e diversos outros problemas de saúde.
A gordura visceral – a vilã
Por que a gordura visceral é tão perigosa quando se encontra em excesso? Essa pergunta ainda é muito debatida entre os cientistas mundo afora. A principal explicação gira em torno de um conceito que se chama lipoxicidade.
Isso ainda é muito debatido entre cientistas. A explicação principal gira em torno do que é conhecido como lipotoxicidade.
As células da gordura visceral são diferentes das células da gordura subcutânea. Elas tendem a ter mais locais receptores para o cortisol e o andrógeno (hormônios), e um maior fluxo de sangue quando comparada à gordura subcutânea.
Isto é importante porque, nas células, o cortisol e a insulina certamente são responsáveis pelo acúmulo de gordura. Ela faz isso expressando uma enzima conhecida como Lipoproteína Lipase.
Por outro lado, a testosterona, o hormônio responsável pelo crescimento e o estrogênio, têm exatamente o efeito oposto.
Isso é importante porque um tema comum entre as pessoas com excesso de gordura abdominal é o nível elevado dos hormônios cortisol e insulina, combinado a baixos níveis de testosterona, hormônio de crescimento e também o estrogênio.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre as gorduras, que tal aprender a livrar-se delas?
Índice glicêmico e dieta
Como mencionado anteriormente, não dá para eliminar a gordura com “pílulas mágicas”.
Existem diversos suplementos e pílulas que alegam realizar a diminuição do cortisol, reduzindo assim a capacidade do seu corpo em criar gordura visceral.
Infelizmente, não há estudos cientificamente comprovados que afirmem isso, e como esses remédios não são regulados pela ANVISA ou FDA (órgão americano semelhante à ANVISA), seus ingredientes não puderam ser devidamente testados a fim de obter respostas.
Muitos também dizem que as pílulas funcionam em conjunto com a dieta e o exercício, mas é essa dupla que realmente importa – não os comprimidos.
Para sem bem claro e objetivo, o segredo é simples: A única forma de controlar o peso corporal, evitar acúmulo de gordura e perder gordura abdominal é controlando a ingestão de calorias.
É necessário que você queime mais calorias do que seja capaz de ingerir em um dia. Se você consome menos calorias do que gasta, seu corpo vai precisar obter energia de outra forma, e fará isso consumindo a gordura em excesso.
Evite a todo custo os alimentos que possuem um alto índice glicêmico
O índice glicêmico classifica, em uma escala que vai de 0 a 100, os alimentos responsáveis por causar picos rápidos em seu nível de açúcar no sangue.
São estes picos que são responsáveis pela produção de insulina (você já deve ter ouvido falar em “picos de insulina”). Após a produção de insulina, os níveis de açúcar no sangue começam a se estabilizar, o que pode desencadear a produção do cortisol.
Como mencionado anteriormente, a insulina e o cortisol são os dois responsáveis por promover o acúmulo de gordura no corpo.
Existe uma classe de alimentos que também ajudam e muito a queimar as células de gordura, estes são os antioxidantes conhecidos como catequinas.
Os principais alimentos desta classe são o chá verde, vinho tinto, frutas e chocolate.
Exercícios físicos
E quanto aos exercícios físicos? Podem ajudar a reduzir a barriga? A questão foi respondida, junto a diversos outros estudos, em abril de 2014 no famoso Journal of Sports Sciences.
Pesquisadores descobriram, após experimentos, que o treino aeróbico, quando combinado a um treino de resistência, é consideravelmente mais eficaz na redução dos níveis de gordura visceral e subcutânea, em comparação aos treinamentos aeróbicos sozinhos – por exemplo, apenas uma corrida na esteira.
Para mulheres, que muitas vezes preferem apenas fazer exercícios cardiovasculares e levantar pesos muito leves na academia por medo de ficaram muito “musculosas”, esse é um alerta muito importante.
É importante que todos saibam que é biologicamente impossível uma pessoa desenvolver aqueles músculos que se vê em halterofilistas sem injetar produtos químicos que promovem este aumento muscular.
Portanto, não precisa ter medo de pegar pesado, você será mais capaz de alcançar a perda da gordura da barriga se unir o treinamento aeróbico com estes exercícios de resistência muscular.
Isso acontece por um motivo que foi comprovado por diversos estudos diferentes: as células musculares são capazes de queimar mais calorias do que as células de gordura.
O aumento da massa muscular faz com que o corpo seja capaz de queimar mais calorias por dia, o que gera melhores resultados. Isso, em união aos exercícios aeróbicos, fará com que você queime muito mais calorias do que ingere.
Outro benefício da prática de atividade física foi comprovado em 2012, após uma pesquisa realizada na universidade de Harvard.
Pesquisadores comprovaram que um hormônio muscular, conhecido pelo nome de irisina, é desencadeado após a prática da atividade física; eles identificaram como um dos principais mecanismos par realizar a transformação da gordura branca em gordura marrom.
O sono
Por incrível que pareça, outra forma de livrar-se da gordura da barriga é tendo boas noites de sono e reduzindo o estresse.
Estudos comprovam que os padrões de sono afetam a liberação circadiana do cortisol: se forem irregulares, o hormônio cortisol será liberado no sangue de forma alterada, o que promoverá o acúmulo de gordura.
O estresse também aumenta a quantidade de liberação de cortisol, o que gera o mesmo efeito no corpo humano.
Conclusão
Como você viu neste artigo, são vários os caminhos para o mesmo objetivo. Isso quer dizer que não existe um único método infalível para queimar a gordura da barriga (a não ser uma intervenção cirúrgica).
Mas você pode eliminar a gordura da barriga sem uma cirurgia invasiva, e também pode eliminar a gordura de outras partes do corpo sem buscar por milagres.
Você viu que para obter os resultados desejados, basta simplesmente aumentar a prática de exercícios físicos, comer de forma mais saudável, dormir o suficiente e evitar o estresse.
Com os conhecimentos adquiridos neste artigo, você será capaz de atingir seus objetivos de forma muito mais saudável e eficaz, ao invés de ficar por aí correndo atrás de dietas milagrosas que acabarão fazendo com que você tenha o tão temido “efeito sanfona”.
Leia o artigo novamente se necessário, entenda sobre os tipos de gordura e as formas de eliminá-la e assim você poderá ser mais um caso de sucesso sem ser enganado.
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